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engenharia genética e manipulação de DNA

Engenharia Genética

Engenharia genética, manipulação genética e modificação genética são termos utilizados para definir o processo de manipulação dos genes num determinado organismo, comumente fora de seu processo natural reprodutivo. Neste artigo exploraremos a utilização das bactérias e seu grande potencial biotecnológico na engenharia genética. Confira!

engenharia genética e manipulação de DNA

Definição da engenharia genética

A engenharia genética é um dos principais pilares da biotecnologia, que consiste em um conjunto de técnicas de manipulação do DNA por meio da sua recombinação, com o objetivo de fabricar organismos melhorados, visando ao aprimoramento ou estruturação genética de determinada espécie, seja vegetal ou animal, conforme as necessidades científicas. Biotecnologia e engenharia genética são importantes ferramentas de pesquisa que têm cada vez mais contribuído para o desenvolvimento da sociedade em diversos aspectos. Os processos de indução genética possibilitaram que sequências de bases completas de DNA fossem decifradas, procedimento que facilitou a clonagem de genes, uma técnica amplamente utilizada em microbiologia celular como forma de identificar e copiar determinado gene no interior de um organismo simples, como as bactérias.

Principais aplicações

Os avanços da tecnologia proporcionam cada vez mais conhecimentos sobre o genoma dos seres vivos, por isso surgem cada vez mais aplicações para a engenharia genética, como na medicina, pesquisa, agricultura e indústria. Alguns exemplos são as produções, em larga escala, de insulina, de interferon alfa humano com atividade biológica contra infecções ocasionadas por vírus e contra algumas formas de tumores malignos humanos, de vacinas e anticorpos em geral. Os organismos geneticamente modificados também podem ser utilizados para produção de biocombustível, alimentos geneticamente modificados, como soja, milho, peixes, entre outras infinitas possibilidades.

As bactérias na engenharia genética

As bactérias são frequentemente utilizadas na engenharia genética por possuir um grande potencial biotecnológico. Nesse cenário, cientistas combinam fragmentos ou partes do DNA de diferentes organismos através do corte e recombinação dos genes. Esse processo acontece primeiramente com a retirada do DNA de um organismo (doador) e separação do gene que será usado.

Em seguida há a combinação desse gene ao DNA de outro organismo, o qual o resultado é um DNA que contém características dos dois organismos. Esse novo DNA é chamado de DNA recombinante. Para realizar mais cópias desse DNA recombinante, os cientistas podem colocá-lo dentro de bactérias, pois quando elas se reproduzem o DNA também se reproduz. Esse processo chama-se “clonagem de genes” e é utilizado na produção de uma infinidade de substâncias para aplicações muito importantes, principalmente na área da medicina, através da reprogramação e produção de anticorpos que atuam inclusive no tratamento de alguns tipos de câncer.

Gostou do nosso resumo sobre engenharia genética? Então continue acompanhando o blog e não perca mais nenhum conteúdo sobre bioengenharia médica hospitalar.

Fonte: www.alunosonline.uol.com.br/biologia


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